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Raças e Culturas da Era Hiboriana - PARTE II | Hiborianos

a segunda parte da série posts que abordam os principais elementos que compõe as raças criadas por REH para povoar a era Hiboriana das histórias de Conan.


por Marco A. Collares

Parte II

Seguindo o texto anterior sobre raças e culturas da Era Hiboriana, agora tratamos de algumas outras culturas da raça hiboriana (além dos aquilônios e nemédios, vistos na última postagem), com quatro reinos e entidades políticos independentes. Vejamos:

ARGORIANOS

Vários comerciantes marítimos do Mediterrâneo. O nome vem de Argo, embarcação dos Argonautas; ou talvez da cidade de Argos, Peloponeso, supostamente a cidade mais antiga da Grécia, situada à cabeceira do golfo de Argolis perto da moderna Nafplion. Além disso, sugestões da Itália em relação à aparência, nomes e cultura da população indígena. Howard rotula a população de seus Argos como "Argosseanos", enquanto o povo do Argos histórico é conhecido como "Argivos". Na cartografia da “Era Hiboriana”, Argos assume a forma de um "sapato" em suas fronteiras, em comparação com a Itália, que aparece como uma "bota". A cidade costeira de Messantia deriva seu nome de "Massalia", o nome dado a Marselha por seus fundadores gregos (Texto extraído de “A Filosofia em Conan”, de Afrânio Tegão, baseado em relatos de Robert Howard e em estudos sobre o autor e sua obra).


Tanto Argos como Zíngara tinham um próspero tráfico de ouro, marfim, prata, cobre, pérolas e escravos (Robert Howard – Extraído do Site: As Crônicas da Ciméria).


Os argorianos são hiborianos em estilo italiano mediterrânico tipicamente do nosso Mundo Antigo, do Medievo e até do início da Idade Moderna (dentro do contexto das Grandes Navegações), com relações culturais ficcionais da Era Hiboriana de Howard que são próximas aos shemitas e zíngaros, nesse último caso, considerados inimigos antigos e tradicionais, em conflitos que já perduram por mil anos nas crônicas da época de Conan.

Porto de Messântia, capital de Argos.

Tanto os zíngaros como os argorianos reivindicam o controle do Mar do Oeste em suas disputas marítimas ou pelo controle de postos aduaneiros de antigos piratas e marinheiros. A fronteira que separa os dois reinos é conhecida como “Floresta dos Demônios”, onde não somente ocorrem conflitos endêmicos entre os corsários, piratas ou capitães argorianos e zíngaros, como também ocorrem ataques oriundos do interior da floresta, por criaturas e horrores remanescentes da chamada “Noite Antiga”, tipicamente lovecraftianos.


Os argorianos são conhecidos por serem ótimos construtores de navios, excelentes comerciantes, ladinos perspicazes, navegadores, piratas, flibusteiros ou corsários, possuindo características físicas de indivíduos atarracados, morenos, com cabelos encaracolados ou lisos, mas cheios. Eles usam roupas leves, lenços nas cabeças e argolas nas orelhas. Eles se relacionam bem com a Aquilônia, principalmente Pointain e o reino é famoso pela existência dos carvalhos que formam a matéria prima de suas excelentes embarcações.

Nobre de Argos

Normalmente eles ganham muitas riquezas com seu comercialismo, levando produtos de outros reinos pelo mar e cobrando taxas por tais serviços de transporte e proteção. A região mais fértil de Argos é o vale no entorno do “Rio Khorotas”, repleto de pomares, sítios e carvalhos. A costa é pontilhada de portos e a capital, Messântia, situada na foz do poderoso rio é conhecida pelo seu abundante comércio e pela sensação de segurança a que tanto o rei Milo de Argos se orgulha. O rio não é navegável e desemboca no Mar do Oeste, possuindo, no entanto, um comércio fortíssimo com a utilização de diversas chatas, levando produtos para Pontain, na Aquilônia e também para os comerciantes da rica Ophir ou Shem.


A sociedade é nobiliária clássica, com o rei, nobres (conde, barão e cavaleiro), comerciantes, donos de navios no topo da hierarquia. A adoração a Mitra é a principal forma religiosa, embora os ladrões e corsários argorianos gostem muito do deus dos ladrões conhecido como Bel. Set pode aparecer entre os deuses adorados, mas sua religião e seus sacerdotes são vistos com desconfiança.


A marinha argoriana é relativamente boa, com uma infantaria ligeira, uma força com piqueiros e corsários experientes. Normalmente o argoriano típico fala a língua nativa, mais o zíngaro ou o shemita e seu caráter cosmopolita pode ser uma característica para aqueles que são navegadores.


KOTHIANOS

Dos antigos hititas (o nome Koth pode vir do fato de que os hititas são chamados na Bíblia de filhos de Heth), e os egípcios chamavam suas terras de Kheta. A capital kothiana de Khorshemish corresponde a Carquemis, capital de um reino neo-hitita. Talvez de 'O Sinal de Koth' em “The Dream-Quest of Unknown Kadath” de H. P. Lovecraft. Há uma cidade de Koth em Guzerate, na Índia, mas a conexão é duvidosa. Howard também usou o mesmo nome em seu romance interplanetário, "Almuric" (Texto extraído de “A Filosofia em Conan”, de Afrânio Tegão, baseado em relatos de Robert Howard e em estudos sobre o autor e sua obra).


Koth era um reino hiboriano situado ao sul de Ophir, Corínthia e Zamora, ao norte de Shem e Argos, fazendo fronteira, a leste, com Khauran e Khorajá. Decifrar a topografia de Koth é um exercício de genialidade geográfica, pois grande parte de sua topografia ocidental não está descrita na saga, apesar desta região estar praticamente no centro de todas as nações hiborianas (Robert Howard – Extraído do Site: As Crônicas da Ciméria).


Reino central, situado entre Ophir, Coríntia, Zamora, Shem e Argos, estando, portanto no centro de todas as nações hiborianas ocidentais. O povo de Koth, no entanto não seria totalmente hiboriano em sua origem. Eles descendem em parte dos valusianos do período antes do Grande Cataclismo, na época da Era Thuriana.

Na prática, o povo do antigo reino da Valúsia foi aos poucos fugindo do seu antigo reino devido ao avanço dos descendentes dos pictos e atlantes que vieram das ilhas de além mar. Os valusianos se estabeleceram nas montanhas do atual território e nomearam o novo reino de Koth, inicialmente tornando-se súditos do antigo Reino de Acheron, dos antigos membros descendentes da Raça Antiga (talvez mesclados com os hiborianos que desciam do norte).


Logo, os hiborianos vieram e parte de seus bárbaros ancestrais destruíram Acheron, fazendo os khotianos entrar em contato com os povos hiborianos que desciam do norte para estabelecerem, por sua vez, seus próprios reinos no Continente. Os khotianos se misturaram aos hiborianos e aos poucos, o povo e a cultura assumiu-se como hiboriana, ainda que em termos culturais Koth possua elementos do Império Hitita da história conhecida.


Sua posição geográfica central permite que os khotianos cobrem pesados impostos das caravanas que passam pelo reino, fazendo com que seu atual monarca (da época de Conan), Strabonus de Koth, seja muito rico. Ele mantém boas relações com Shem, Ophir e Coríntia, apesar dos impostos elevados e tem na Nemédia e na Aquilônia prováveis inimigos.


As cidades são muradas e algumas dessas muralhas são da época valusiana de Koth. A capital é Korshesmish, sendo usualmente chamada de Rainha do Sul por Strabonus, com um forte comércio (apesar de não como o monarca de Koth gostaria) e prédios públicos, minaretes, arabescos e hospedarias luxuosos (com muitas fontes, flores e árvores frutíferas, uma espécie de Babilônia mesclada a cultura Hitita com seus Jardins Suspensos e calçadas de mármore), sendo aqui onde Strabonus governa com mão de ferro ao lado do apoio da Cidadela Escarlate, do poderoso mago Tsotha-lanthi.

Além disso, Koth possui dois reinos vassalos semi-independentes, mas que pagam tributos: o reino das rainhas feiticeiras, Khauran e o pequeno principado de Khorajá, ambos famosos por suas relações às vezes conflituosas com a capital do reino.


Os kothianos são misturados, em parte antigos valusianos mesclados com povos hiborianos e até shemitas mais ao sul, com algum vestígio de sangue estígio (e talvez aqui resida a força de alguns de seus magos, como Tsotha-lanthi, meio demônio).


Eles possuem estatura e compleição medianas e possuem aquele tipo físico mediterrâneo típico, latinizado e com pele escurecida, preferindo usar túnicas leves ou roupas mescladas entre ocidente e oriente (podem usar uma túnica ocidental ao estilo greco-romano com algum adereço shemita semelhante ao dos árabes, por exemplo, ou até um manto árabe típico e indumentária semelhante ao dos antigos hititas).


As pessoas pagam elevados impostos, mas se alimentam bem, fazendo com que muitos kothinianos estejam acima do peso. Nas suas montanhas e colinas inóspitas existem tribos não civilizadas, muitas das quais de origem shemita ou misturadas com povos hiborianos. A hierarquia social segue o padrão hiboriano, com o rei, príncipe, conde, barão, prefeito, cavaleiro e mercador rico no topo dessa hierarquia. Na capital existem muitos tribunais e advogados e o problema dos impostos é latente na legislação, que tenta se adaptar a essa gritante e usual injustiça da monarquia reinante.


O rei costuma romper tratados com seus aliados, ao mesmo tempo em que mantém alianças com Ophir, Argos, Shem, Coríntia e Nemédia (ele já invadiu Argos duas vezes e Ophir e Shem uma vez). A Cidadela Escarlate de Tsotha-lanthi liga-se por imensos salões subterrâneos ao palácio de Strabonus, em Korshesmith e suas criaturas já foram citadas pelo Poeta Insano, o aquilônio Rinaldo.


Em todos os pontos da cidade é possível ver a colina onde está a cidadela com sua abóbada em pedra avermelhada. As tropas médias e pesadas khotianas são reforçadas por forças irregulares ou de mercenários e o exército possui uma conotação de táticas e equipamentos mesclados entre Ocidente e Oriente. É comum os cavaleiros pesados blindados com ferro e aço lutando lado a lado de nômades shemitas do deserto, com suas barbas e cabelos negros quase azulados e cavalgando camelos.


OPHIREANOS

Antiga Ofir, uma região de mineração de ouro no Antigo Testamento, possivelmente às margens do Mar Vermelho ou Mar da Arábia (por exemplo, Arábia Ocidental), embora claramente Howard via como situado em algum lugar na Itália (Texto extraído de “A Filosofia em Conan”, de Afrânio Tegão, baseado em relatos de Robert Howard e em estudos sobre o autor e sua obra).


Era um pequeno reino muito rico em ouro. Fazia fronteira com a Aquilônia, ao Oeste; a Nemédia, ao Norte; a Corínthia; ao Leste; e Argos e Koth, ao sul (Robert Howard – Extraído do Site: As Crônicas da Ciméria).


Trata-se de mais um reino hiboriano, fazendo fronteira com Aquilônia, Argos, Nemédia, Koth, Corínthia, Zíngara. Hiborianos típicos, os ophirianos tem como capital a cidade de Ianthe, governada por Amalrus, descendente do esperto rei Alvaric, que garantiu o reino pagando tributos e enganando a nemédios e aquilônios, quando ambos tentaram anexar Ophir nos tempos remotos.

Olívia, personagem do conto Iron Shadows in the Moon, vendida por seu próprio pai - rei de Ophir a um sheik do deserto.

Trata-se do reino mais rico dos hiborianos, com muitas jóias e, principalmente, com muito ouro de suas minas até então abundantes, ainda que comecem aos poucos a se esgotar. Em Ophir, a riqueza é ostentada nas armaduras douradas de suas tropas, nas couraças de couro adornadas de suas guardas mais comuns, no pagamento aos melhores mercenários e no treinamento dos melhores soldados experientes que o dinheiro pode comprar. Os mercadores são muito ricos, mostrando em suas roupas os tecidos mais finos e as joias mais caras do ocidente.


Coberta de florestas a oeste e de montanhas rochosas a leste, nas fronteiras entre Corínthia e Nemédia, Ophir tem nesta última região suas mais importantes minas, formado o reino por condados e baronatos semi-independentes a serviço da realeza.

Os tipos físicos são semelhantes aos aquilônios, bem como a hierarquia social, com rei, príncipe, conde, barão, prefeito de cidades, cavaleiro, oficial, rico mercador e artesãos, plebeu ou soldado, servo, mendigo, bandoleiro e escravo.


Os ophireanos são conhecidos por sua generosidade com os necessitados e dizem que ninguém deve passar fome no reino. Como o reino é, às vezes, tributário da Aquilônia e/ou da Nemédia, existe uma boa estabilidade, desde que o ouro siga abastecendo os reinos mais poderosos do Ocidente (ainda que a aliança de Amalrus com Stabonus de Koth tenham colocado o reino contra a Aquilônia de Conan). Enquanto isso, Ophir tenta fortalecer sua tropa dourada, conhecida por sua experiência e competência no campo de batalha, muitas vezes tentando uma aproximação com Koth.


Ophir é o reino da esperteza, do engodo, do comércio abundante, da extração de ouro, do artesanato qualificado, então a inteligência é o tributo mais importante para nobres mercadores, artesãos e mesmo militares competentes, especialistas em estratégias de batalhas ou estratégias de guerras como um todo.


O exemplo do rei Alvaric, que no passado pagou a dois reinos poderosos para que entrassem em guerra entre si e ambos formassem acordos para manter Ophir como pagante de ambos, mas independente mostra que em Ophir, a guerra não é somente a arte da batalha, mas dos acordos vantajosos, da diplomacia e tudo que a cerca. Os ophireanos são adoradores de Mitra, mas são menos fervorosos que os aquilônios. Em pequenas vilas e cidades mais afastadas, seguem os cultos da natureza.


CORÍNTHIOS

Nome relacionado com a Grécia antiga, advindo de Corinto (Korinthos), uma cidade rica na Grécia Clássica. Possivelmente sugerido a Howard pelas Epístolas de Paulo de Tarso aos Coríntios, ou pela região do Caríntia (Texto extraído de “A Filosofia em Conan”, de Afrânio Tegão, baseado em relatos de Robert Howard e em estudos sobre o autor e sua obra).


Um dos menores reinos hiborianos (ou talvez, confederação) formado pela aliança de cidades-estados independentes. Predominantemente montanhosa, está localizada ao sul da Britúnia e da Nemédia, a oeste de Zamora, a leste de Ophir, e ao norte de Koth. A Estrada dos Reis, a maior rota de comércio da época, recortava Corínthia ao meio. Ao que parece, essa cidade (depois reino) possuía uma identidade com o florescimento de Acheron, à qual se submeteu, pois só mais tarde conquistou sua independência com a queda do antigo império para os hiborianos. Por um certo período, durante os três mil anos que se seguiram, ela viveu sob a hegemonia dos hiborianos. Sua economia foi tanto agrícola como pecuária, havendo alguma manufatura especializada nas cidades-estados (Robert Howard – Extraído do Site: As Crônicas da Ciméria).


Região entre a Britúnia mais ao norte, formada por extensas planícies e Koth, ao sul, mais árida e acidentada, ainda que faça fronteira também com Zamora e Nemédia. Aliás, essa região também era parte do Império de Acheron e quando os hiborianos o derrubaram, o reino não ficou muito tempo independente, sendo fiel a algum dos reinos hiborianos mais poderosos, tais como Aquilônia, Nemédia ou Koth.

Soldado corínthio.

Apesar da existência de senhor que pode ser chamado de rei central, que normalmente exerce uma função estatutária, diplomática e para a assinatura de tratados ou declarações formais de guerra e paz, a Coríntia é uma comunhão de cidades-Estado independentes politicamente, com governos autônomos, normalmente comandados por senadores, os anciões, sábios e/ou mais ricos de cada cidade.


De certa forma, o que une o reino e suas cidades é a Estrada dos Reis, bastante resguardada e mantida na Corínthia. Essa estrada é uma das maravilhas do Ocidente Hiboriano, visto que liga Agrapur, as margens do Vilayet, passando por Arenjun e Shadizar, atravessando a maior parte da Corintia e chegando a Belverus, na Nemédia e Tarantia, na Aquilônia e até mesmo a Poitain, depois o vale do rio Khorotas chegando por fim, a Messantia.


Ou seja, trata-se de uma estrada que liga o Ocidente ao Centro-Oriente do continente. As cidades corínthias se uniram e fizeram a parte interna da estrada entre Zamora e Nemédia, como uma forma de cobrar as caravanas que por ali passavam, roubando através de tributos e pedágios um pouco da riqueza dos ricos comerciantes de Khauran.


As pedras calçadas e fixadas ao longo da estrada, principalmente na Corínthia, parecem o piso de um palácio real e muitas caravanas perambulam por ela. A estrada no reino passa por várias cidades-Estados corínthias e isso fortalece a economia local, visto que a região possui poucas riquezas naturais, fora a agricultura nas planícies e a pecuária na região mais montanhosa e fragmentada.


As poucas minas existentes estão normalmente abandonadas e a Estrada dos Reis é o mais importante aporte econômico da região, apesar de algumas manufaturas de tecidos, joias e construção (de alto e baixo relevos e olarias) serem fortes em algumas cidades-Estados.


O rei Nimed (ou Numa, de acordo com algumas versões), da Nemédia tem enviado tropas para a Estrada dos Reis de modo a cobrar impostos ou tentar anexar a Corínthia a seus domínios, levando os senhores coríntios e seu rei a tentar se aproximar da Aquilônia para impedir tal objetivo.


Os corínthios possuem corpos robusto e os cabelos castanhos claros de muitos hiborianos, mas sua pele é levemente escurecida devido a miscigenação com os zamorianos, localizados a leste. Seus regimes políticos são oligárquicos e normalmente os senadores e patrícios são os mais ricos de cada cidade, de mercadores a artesãos e nobres da terra ou de minas ou senhores de escravos ou até de corporações de comércio.


Normalmente as Repúblicas de cada cidade-Estado possuem seu senado e tais órgãos controlam a justiça, criam as leis e punem os criminosos, sendo a riqueza um indicativo de virtude. Os magos são poderosos devido ao fato de a região ter feito parte de Acheron e os chamados, Quadrados de Magia servem para descobrir tomos antigos, artefatos profanos e segredos do agora antigo reino caído. O Quadrado Branco usa magias para o auxílio da população em geral, o Quadrado Cinza é mais neutro e tenta desvendar mistérios e o Quadrado Negro busca resgatar a glória dos magos de Acheron, tentando dominar a política e os governos locais como um todo (aqui temos informações muito mais das HQs do que dos contos howardianos).


Muitos sequer acreditam nessas ordens de magos da corínthia. As forças armadas da Corínthia variam de cidade a cidade, mas a Guarda da Estrada dos Reis Corínthia (na verdade uma cavalaria média) é conhecida por sua competência em resguardar o comércio e as caravanas, assegurando os tributos e pedágios, às vezes entrando em conflitos com forças nemédias estacionadas ao longo da mesma.


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